sábado, 28 de fevereiro de 2009

"Meus sonhos são como os de qualquer um. Quero uma vida com emoção, sucesso na carreira, uma pessoa bacana ao meu lado"

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Já vi isso antes...

Bia tem 4 anos e está apaixonada por Felipe, seu colega de classe. É uma criança alegre e extrovertida, mas quando Felipe aparece, ela fica muda, estática, sem reação.

Felipe provavelmente gosta de Bia também. Nos últimos tempos, ele tem buscado uma aproximação. Todos os dias, chega perto de Bia e, logo que a garota se emudece, ele diz: “Oi Bia”.

A Bia agora consegue até responder. Já saiu um tímido “oi”, o que parece ter encorajado Felipe que, outro dia, desatou a falar sem parar com a garota.

– E o que ele dizia, Bia? – perguntam seus pais.

– Não sei mamãe, ele falava, falava, mas eu só ouvia blá blá blá.

Pobre Bia, começou cedo. Vai viver isso pelo menos mais uns 15, 20 anos. Se for esperta e aprender logo, um pouco menos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

5 Yin

A heroína da história não era bem assim o que a gente poderia chamar de heroína... Não matava dragões, não lutava contra gigantes e não enfrentava exércitos armados. Mas tinha lá sua coragem.
Contava com a ajuda de três fortes mulheres que completavam o quadrilátero de feminilidade e força. Cada uma ao seu jeito, a sua maneira.
Um quinto elemento começava a despontar também, e vinha como reforço à equipe.
Encontravam-se em seus postos de guerra, cada uma com suas diferentes armas, formando um grupo único. Cinco mulheres com força e feminilidade e que juntas eram imbatíveis.

Lexsy era a mais sábia. Tinha olhos de águia e sensibilidade. Via o que ninguém mais enxergava, e usava armas nos olhos dos amigos e dos inimigos também: abria-os.

Partoia era a mais delicada. Sua força maior era a fé no amor. Admira a coragem que enxerga nos outros sem mesmo perceber o quanto é invejada a sua capacidade de sonhar e amar.

Se Lexsy tinha olhos de águia, Matina tinha ouvidos de morcego, apuradíssimos. Sempre escondia suas armas em buques de flores e, ao menor movimento do inimigo, sacava-lhe e partia para o ataque. Assim, sem mais nem menos. De maneira leve e despretensiosa, levava a batalha e a guerra sem nem mesmo estragar suas unhas.

Gaast, a mais experiente e decidida, botava na mesa todas as informações e montava estratégias a partir delas. Estratégias simples ou complexas. Era a mais radical, mas não perdia a razão um minuto sequer. Munida de grande conhecimento, suas decisões eram inquestionáveis.

Tabrice, o quinto elemento, possuía um bem que nenhuma das demais do grupo tinham, por isso sua presença se tornava cada vez mais importante: a suavidade. Leveza e liberdade que equilibrava as teimosias e julgamentos que ainda ocorriam no grupo.

Não eram inseparáveis, mas indispensáveis.

A corrida - parte 3

A corrida foi reiniciada, e já começou com conflitos.
O azarão foi expulso. Os organizadores consideraram ilegítimas as suas cavalgadas. Há suspeita de doping. Ainda em investigação.
O Pangaré, campeão da corrida passada, retornou ao páreo e está reivindicando direitos, quer o prêmio – da qual abdicou no passado – de volta. A comissão julgadora está avaliando o caso.
Os demais competidores não ganharam a confiança dos apostadores, ainda mais depois de assistirem ao show do intervalo, com desfile de raças estrangeiras. As mesas de apostas permanecem vazias. Não tanto pelos tempos de crise, mas porque agora a prova ficou mais difícil. É como vestibular: quanto mais concorrentes, maior a nota de corte...