sábado, 3 de maio de 2008

E esse vai ser o texto mais sincero que você encontrará aqui...


Semana passada estava vendo um filme que ensaiei meses para assistir. Talvez as coisas aconteçam apenas quando devem acontecer, por motivos simples e por motivos complexos. Dessa vez acho que o motivo foi bem simples. Foi por um insight, apenas.

Ensaiei tanto ou mais para escrever sobre o insight que tive durante o filme. Por ele – e não pela trama em si – tive que disfarçar a garganta fechada, o incomodo no nariz, a voz de gralha que apareceu de repente.

Não sei se todo mundo se compara a tudo que vê – ficcional ou na vida real – mas eu faço. Sempre. E o insight me mostrou que dessa vez eu não precisaria sonhar acordada, ou ficar triste. Ele me mostrou que eu poderia fazer uma comparação e ficar feliz.

Eu tive, como a heroína adolescente do filme, um amor juvenil. Desses, de filme de sessão da tarde. O amor do colega de escola, puro, sincero e livre. O primeiro namorado, que me levava chocolate e me dava beijos na testa (pode ter a cantada mais barata, mas me deu beijo na testa, o cara está aprovado).

Só quero escrever para dizer o quanto fui feliz e sou por isso. E é só isso. Eu tive um amor adolescente. E foi lindo, e foi como de filme. E acabou. E está tudo bem.

Carinho por ele levo para sempre e saudades a gente alimenta, para manter a vida mais bela.

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