segunda-feira, 30 de março de 2009

Gigi was right (and I always knewn it..)

- Then, why would you do this? Why do women do this? Why do they build this stuff up in their minds, take each little thing a guy does and, and, and then twist it into something else...? It's insane!

- I'd rather be like that than be like you.

- Excuse me? What is that supposed to mean?

- I may dissect each little thing and put myself out there too much but...at least that means I still care. And, oh, you think you've won because women are...are expendable to you? And you may not get...get hurt or make an ass of yourself that way, but you don't fall in love that way, either. You have not won; you're alone! I may do a lot of stupid shit but I know I'm a lot closer to finding someone than you are.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Para sempre

O dia que eu te conheci eu nem lembro que roupa eu usava, mas acho que não estava à altura para receber alguém de tamanha importância.
Você chegou com cara de quem não quer nada e foi até um pouco resistente. Mas eu via que, mesmo em tropeços, a gente ia se entender.
E nos entendemos, brincando ou brigando, era sempre a mesma dupla. As pessoas às vezes até nos consideravam como uma coisa só. Indissolúvel. Mas mal sabiam eles das nossas brigas. Duas cabeças teimosas, que faziam de tudo para ficarem juntas, mas isso nem sempre funcionava bem.
Você me mudou, cresceu e amadureceu comigo, me trouxe valores que, sem você, hoje eu não teria. Sem você comigo esses anos todos, não sei como seria a minha personalidade hoje, e não sei como teria sido minha vida antes.
Já são quase 15 anos.
Eu quero que você viva para sempre.

segunda-feira, 2 de março de 2009

30 for you? No thanks.

Esses dias resolvi ir atrás de academia. Indo na contramão de todo mundo ao meu redor, larguei a pós na USP para me dedicar a um singelo curso de espanhol e, por que não, cuidar do corpitcho.
Passei por várias academias perto de casa, para ver preços, aulas, equipamentos, e claro, os frequentadores.

A primeira visitada, logo que entrei encontrei o instrutor gatinho da academia que eu fazia há (melhor não citar datas) um bom tempo... Se na época ele beirava os trinta, hoje está quase quarentão. E que quarentão. Fui atendida por uma loira, toda malhada, com jeito daquelas professoras de axé. O preço era bem camarada (o menor, descobri depois), a aula de aeroboxe era paga à parte mas o horário não ajudava muito.
A segunda era a maior, com equipamentos novinhos, som bombando e o preço bombando muito mais. Passou longe do meu perfil assalariada / início de carreira. Sem falar que era a mais longe, seria uma ginástica só para chegar até lá. A terceira era a antiga academia que eu fazia. Mas tudo mudou lá dentro. Só não mudou o bafo da piscina aquecida que invade a entrada e faz qualquer um desistir de suar a camisa com exercícios, principalmente em dias como esses, de 33 graus, na sombra.
A quarta academia, do lado de casa, era carinha, mas os planos mais longos até que compensavam. Fui atendida por uma senhorinha simpática, e os horários das aulas de jump e boxe combinam com o meu dia-a-dia. Hum... tínhamos uma favorita.

Anotei ainda telefones de pilates e yoga. Mas paz e amor demais... Nem liguei...
Hoje fui em uma academia só para mulheres, daquelas de 30 minutos. Era, incrivelmente mais cara de todas, e tudo lá dentro era branco, rosa e lilás. TUDO. Inclusive a roupa das atletas. Pagar mais caro, para agüentar um monte de mulheres de cor de rosa, pulando em steps e bolas gigantes? No thanks.

E aí resolvi analisar a situação, e o que essa avaliação das academias refletia em mim. Nada de rata de academia, adepta de saunas ou música de bater na alma (no mal sentido), mulherzinha demais pra agüentar mulherzinhas demais. Na verdade, sou uma velha (de espírito), baixinha e meio gordinha (por favor, discordem) , que precisa de um horário conveniente para aulas de aeroboxe que a permitam socar o ar para aliviar a vontade de acertar rostinhos alheios...