segunda-feira, 2 de março de 2009

30 for you? No thanks.

Esses dias resolvi ir atrás de academia. Indo na contramão de todo mundo ao meu redor, larguei a pós na USP para me dedicar a um singelo curso de espanhol e, por que não, cuidar do corpitcho.
Passei por várias academias perto de casa, para ver preços, aulas, equipamentos, e claro, os frequentadores.

A primeira visitada, logo que entrei encontrei o instrutor gatinho da academia que eu fazia há (melhor não citar datas) um bom tempo... Se na época ele beirava os trinta, hoje está quase quarentão. E que quarentão. Fui atendida por uma loira, toda malhada, com jeito daquelas professoras de axé. O preço era bem camarada (o menor, descobri depois), a aula de aeroboxe era paga à parte mas o horário não ajudava muito.
A segunda era a maior, com equipamentos novinhos, som bombando e o preço bombando muito mais. Passou longe do meu perfil assalariada / início de carreira. Sem falar que era a mais longe, seria uma ginástica só para chegar até lá. A terceira era a antiga academia que eu fazia. Mas tudo mudou lá dentro. Só não mudou o bafo da piscina aquecida que invade a entrada e faz qualquer um desistir de suar a camisa com exercícios, principalmente em dias como esses, de 33 graus, na sombra.
A quarta academia, do lado de casa, era carinha, mas os planos mais longos até que compensavam. Fui atendida por uma senhorinha simpática, e os horários das aulas de jump e boxe combinam com o meu dia-a-dia. Hum... tínhamos uma favorita.

Anotei ainda telefones de pilates e yoga. Mas paz e amor demais... Nem liguei...
Hoje fui em uma academia só para mulheres, daquelas de 30 minutos. Era, incrivelmente mais cara de todas, e tudo lá dentro era branco, rosa e lilás. TUDO. Inclusive a roupa das atletas. Pagar mais caro, para agüentar um monte de mulheres de cor de rosa, pulando em steps e bolas gigantes? No thanks.

E aí resolvi analisar a situação, e o que essa avaliação das academias refletia em mim. Nada de rata de academia, adepta de saunas ou música de bater na alma (no mal sentido), mulherzinha demais pra agüentar mulherzinhas demais. Na verdade, sou uma velha (de espírito), baixinha e meio gordinha (por favor, discordem) , que precisa de um horário conveniente para aulas de aeroboxe que a permitam socar o ar para aliviar a vontade de acertar rostinhos alheios...

Um comentário:

  1. Parabéns pela atitude saudável. Mudanças devem ser celebradas, por menores que sejam.

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