terça-feira, 29 de julho de 2008

Não é minha, mas pretendo que seja...

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".

terça-feira, 24 de junho de 2008

- Você está apagando as lembranças que tem de mim?

- Estou.

- E o que vai fazer quando precisar lembrar de mim?

- Eu não preciso lembrar. Eu preciso esquecer.

sábado, 14 de junho de 2008

Gorjeta de 20 reais

No mínimo era o que merecia o rapaz da pizza de ontem...

Sempre peço pizza num lugar que é só atravessar a rua e está entregue. Juro, não gasta nem sola de sapato. Dois reais de gorjeta é muito até (confesso que às vezes, quando estou sem troco, os entregadores ficam a ver navios...). Mas o rapaz de ontem merecia 20, ou 200...

Enquanto passava o valor para a maquininha do VR Smart, ele me disse que já me conhecia (hein?). Perguntei de onde e no final das contas eu, quando trabalhava perto de casa e levava 5 minutos para chegar em casa - a pé - passava na frente da pizzaria que ele trabalhava...

Sim, ele lembra de mim de um caminho que não faço mais há quase um ano (aliás, bons tempos aqueles, pena que pagavam mal...).

Bom, ou eu parecia uma louca e chamei atenção por falar sozinha, gesticular ou xingar alguém do escritório (claro, sempre sozinha) ou até que ainda dou um caldo.. hahah

Só para registrar: ele era bem gatinho!!

sábado, 17 de maio de 2008

Eu confesso...

Essa semana nasceu o baby da minha chefe. O motivo de algum dos posts atrás...

Fui conhecê-lo.

E ele é lindo. Perfeito, e eu não conseguia fazer o social exigido na ocasião, já que não fazia outra coisa a não ser admirar como uma coisinha tão pequena podia ser tão perfeitinha...


Pouco antes da visita, fui atrás de um presentinho... Queria um All star número um. Me decepcionei ao descobrir que eles só produzem a partir do número 16 (o que serve para uma criança de uns 3, 4 anos). Se na loja já me encantei com as calças jeans, as camisetas, os sapatos, as jaquetas de frio, imagina na maternidade...


E admito: apesar de ainda não me convencer da atuação para o pós "mããããe, acabeeei", deve ser muito legal ter o seu próprio remelentinho.. E Luquinhas realmente não combina tanto com um labrador...


(licença para o empréstimo das expressões alheias)

sábado, 3 de maio de 2008

E esse vai ser o texto mais sincero que você encontrará aqui...


Semana passada estava vendo um filme que ensaiei meses para assistir. Talvez as coisas aconteçam apenas quando devem acontecer, por motivos simples e por motivos complexos. Dessa vez acho que o motivo foi bem simples. Foi por um insight, apenas.

Ensaiei tanto ou mais para escrever sobre o insight que tive durante o filme. Por ele – e não pela trama em si – tive que disfarçar a garganta fechada, o incomodo no nariz, a voz de gralha que apareceu de repente.

Não sei se todo mundo se compara a tudo que vê – ficcional ou na vida real – mas eu faço. Sempre. E o insight me mostrou que dessa vez eu não precisaria sonhar acordada, ou ficar triste. Ele me mostrou que eu poderia fazer uma comparação e ficar feliz.

Eu tive, como a heroína adolescente do filme, um amor juvenil. Desses, de filme de sessão da tarde. O amor do colega de escola, puro, sincero e livre. O primeiro namorado, que me levava chocolate e me dava beijos na testa (pode ter a cantada mais barata, mas me deu beijo na testa, o cara está aprovado).

Só quero escrever para dizer o quanto fui feliz e sou por isso. E é só isso. Eu tive um amor adolescente. E foi lindo, e foi como de filme. E acabou. E está tudo bem.

Carinho por ele levo para sempre e saudades a gente alimenta, para manter a vida mais bela.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

É antigo, mas está bonitinho e merece ser post...

Havia tido outro sonho...
Só que dessa vez, o oposto do sonho anterior.
O fundo cor de rosa expressava a sensação de felicidade que sentia a cada olhar, a cada abraço, a cada beijo.
Sentia em sua pele a pele dele, pelos seus olhos enxergava nos dele tudo o que sempre desejara.
E os olhos dele respondiam a tudo.
Claro que sentia aquele medo costumaz.
Mas era um medo suave, tranqüilo, cheio de esperança, daqueles gostosos de sentir.
O sonho durou a noite toda.
E ao acordar, lembrou-se de que tudo não passava do mesmo sonho que ela tinha todos os dias, e não durante as noites.
Sonhava acordada. Eram as mesmas imagens, as mesmas sensações, os mesmos sentimentos.
E se era algum sinal? E se não era sinal algum? Já não importava mais. Já não buscava mais sinais, já que a própria realidade havia dado todas as respostas.
O que importava é que por mais uma vez havia se entristecido.
Passou o dia todo esperando por um abraço.
E foi dormir rezando para ter pesadelos violentos e assustadores, porque sonhos cor-de-rosa lhe assustavam demais.

terça-feira, 22 de abril de 2008

A abominável mulher das neves...

Me senti assim hoje.
Só porque comentei no trabalho que tive um insight com aquela propaganda do menino que quer ir na casa do Pedrinho...

Pô, até então, a única reação que me causava essa propaganda era lembrar do pessoal no Juca, dentro do alojamento, verbalizando a necessidade de ir na casa do Pedrinho, que, logicamente não dividia o mesmo insalubre (para ser muito, mas muuuuito simpática) banheiro do alojamento.

Mas hoje resolvi verbalizar o insight que tive no final de semana: o menino tem uns 6 anos e pede para ir na casa do Pedrinho, e a mãe responde: Ok filho, vamos! (tooooda feliz)
VAMOS?????? VAMOS?????
Vai você bunito... Com essa idade, a mãe ainda tem que ir junto pra limpar a criança???

Ok. Bebê a gente encara, é até bonitinho.. Você deita ele de barriga para cima na cama, põe a bundinha dele para o alto e vê tudo, limpa direitinho...

Mas com aquela idade? A mãe tem que ir na sorte, sem a visão do todo sabe... E detalhe, o bonito já come coisinhas sólidas... não é mais papinha e leite materno...

Ai eu disse que não sei EU DISSE NÃO SEI, NÃO DISSE NÃO (ainda), se quero ter filhos... Virei a Monstra do Lago Ness...


Meu filho já tem até nome, eu só não sei se será um labrador ou um exemplar da espécie humana mesmo...

Eu não sou tão ruim assim... Sou?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Simples

Talvez a felicidade caiba numa kitinete no centro da cidade, com espaço para nossa cama, uma estante para meus livros e seus CDs e nossas escovas de dentes dividindo o mesmo copo de requeijão.

domingo, 23 de março de 2008

Luta?

Toda vez que acho que estou perdendo terreno, deixo o inimigo entrar no meu lugar.
Geralmente é assim. Por um milésimo de segundo eu me “desatento”, não por falta de atenção, propriamente dita, mas por falta de coragem (às vezes preguiça também, raras vezes) e solto a bandeira. Viro de costas e giro 360 graus em torno de mim mesma, para entender o que acontece ao redor.
Quando me viro novamente para a bandeira, há outra mão lá. E lá se vai o terreno. Perdido, invadido e assentado.
Será que tento resgatar meu terreno dessa vez? Cansei de perder meu espaço por uso capião alheio.

domingo, 16 de março de 2008

"Uma Parte que não (tem) tinha"

Não tem sol, nem solução
Não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a tradição nos traduz outra alegria
Não ter pressa dá a impressão de que a tarde virou tédio
não tem bala, belo, bola ou balão
não tem bula meu remédio.

e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz na tua

na tua certeza e na contradição

e não tem cura...
acho que ME PERDI numa excursão
que fiz NA TUA
na tua PALAVRA e no teu palavrão

Não tem sol, nem solução
não tem tempero no meu dia
Não faz mal se a situação não traduz nossa alegria
Não ter festa dá a impressão de que o mundo ficou sério
não tem bala, belo, bola ou balão
NÃO TEM BULA MEU REMÉDIO.

E NÃO TEM CURA...
acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu universo o sol é SOLIDÃO

e não tem cura...
acho que me perdi numa excursão
que fiz pra lua
no meu único verso o sol é solidão

Não tem mal, nem maldição
não tem sereno no meu dia
Não tem sombra e assombração
Não tem disputa por folia
Tem bola de capotão, capitão capture essa menina
tem SAUDADE e saudação
tem uma parte que não tinha...
parte que não tinha... parte que não tinha...